O Priolo (Pyrrhula Murina), ave endémica dos Açores, constitui um dos principais símbolos do Nordeste, pois só aqui, e no concelho vizinho da Povoação, pode ser encontrada (nas Terras do Priolo).
Graças aos esforços conjuntos da SPEA e do Governo Regional dos Açores durante mais de 15 anos, a população de priolos aumentou a olhos vistos, passando de uns preocupantes 400 para mais de 900 aves.
É uma ave de pequeno porte, com dimensões entre os 15 e 17 cm e com um peso aproximado de 30 gramas; tem como características distintas a cabeça, a cauda e as asas pretas, enquanto nos juvenis a cabeça é castanha, sendo a barra a meio das asas e a parte superior da cauda acinzentadas. O chamamento é inconfundível: um assobio curto, flautado e melancólico.
No Verão alimenta-se em zonas abertas e no inverno permanece nas áreas de floresta nativa de altitude, a Laurissilva, dependendo de muitas espécies de plantas nativas e endémicas.
O Priolo é uma espécie protegida pela Diretiva Europeia das Aves e encontra-se incluída em várias listas de animais mais ameaçados (neste momento em situação vulnerável) ao nível nacional e internacional, razão pela qual foi criada a Zona de Proteção Especial (ZPE) Pico da Vara/Ribeira do Guilherme (Sítio da Rede Natura 2000).
Para saber mais sobre o Priolo, o seu habitat e os trabalhos para a sua conservação, visite o Centro Ambiental do Priolo.
Ver Centro Ambiental Priolo e Atividades na Natureza.
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